Mas por alguma desventura na minha vida, acabei pegando um certo livro e comecei a ler sem me importar de conhecer sua sinopse ou alguma coisa que denunciasse sobre o que seria aquela historia e me surpreendi com o que encontrei. Mesmo não sendo o tipo de obra que eu leria e que gosto normalmente, Cidade do Sol se tornou a obra mais 'valiosa' da minha prateleira.
Cidade do Sol conta a estória de duas garotas bem diferentes, Mariam e Laila. Mas o livro começa abordando a vida de Mariam de maneira surpreendente e de forma que eu nunca havia lido. Você começa a conhecer os hábitos da garota inocente de 15 anos que vive uma vida simples ao lado de sua mãe e, em um amor cego, acredita em tudo o que seu pai diz.
Mas um infortúnio acontece em sua vida e ela se vê obrigada a casar com um homem bem mais velho que ela , Rasheed.
Eu queria poder falar bem mais desse personagem, mas qualquer outra palavra poderia estragar as surpresas e emoções que a estória traria, mas digo que até das coisas mais ruins, há de nascer novas esperanças.
Logo depois, o autor nos apresenta Laila, uma garota bem diferente de Mariam que (para mim) não há o mesmo carisma. Ainda assim, de alguma forma, conquista o leitor com suas perdas tristes e tentativas de salvar sua nova companheira.
São duas personagens distintas, com destinos que poderia fazer uma odiar a outra, mas que a unem mais que tudo, ainda mais quando Mariam encontra a única esperança e recompensa de sua vida nisso.
Esse foi o primeiro livro que pude chorar de verdade. De que realmente me apeguei aos personagens e, em soluços, terminei de ler um capitulo que decidia o fim de uma vida. Sem muitas sutilezas e alegria, mas apenas vida e esperança, algo digno da leitura de cada um.